sexta-feira, 6 de março de 2009

A morte surda caminha paralela aos meus passos
Caminho me equilibrando na linha do tempo
A guerra entre a alegria e a tristeza semeia meus traços
Minha paciência esvai como folhas secas ao vento
A vida ironica me distrai e desafia
Me perco no meu pensamento indigente e irreal
Cada segundo é um minuto de agonia
O amanha tornou-se um dia normal
Hoje o passado é apenas uma novidade
O presente torna-se cada vez mais ausente
Sonhar é um artifício para fugir da verdade
A dor é inexistente
De trás de tudo há um pouco de paz
O esquecimento é lembrado a todo instante
Não quero lembrar mais
Quero acordar e viver meu momento deslubrante

Nenhum comentário:

Postar um comentário